Para iniciarmos nossos encontros aqui na Revista Saúde e Bem-Estar, antes de falar sobre doença – por vezes é o que a gente fica esperando de um médico, venho falar de saúde. Começo questionando: como anda sua saúde mental?
Aliás, você está dando a mesma importância à ela quanto dá a hipertensão e a diabetes? Além disso, você frequenta o psicólogo ou psiquiatra com a mesma frequência que frequenta o ginecologista ou o ortopedista, por exemplo?

Como anda sua saúde mental? Foto: Freepik
Saúde Mental em dia!
Ter saúde mental/emocional é mais do que estar livre das doenças mentais. É vivenciar as mais diversas emoções e saber lidar com elas. Além disso, enfrentar mudanças do dia a dia com equilíbrio, trabalhar o autoconhecimento. Inclusive, reconhecer seus limites e saber que sua opinião e seus traços de personalidade são o que moldam você e as coisas ao seu redor.
Há quatro anos, quando comecei a consultar psiquiatria os casos eram mais graves, as pessoas demoravam mais a buscar ajuda. Por vezes tinha que explicar por horas aos familiares como a saúde mental era importante e não era “frescura”.
Hoje isto está um pouco mais fácil, as pessoas já estão mais informadas a respeito. Fico na torcida para que as pessoas comecem a perceber que saúde mental vale muito, que autoconhecimento é importante e que através da inteligência emocional eu poderei ir além nos planos de vida, por mais complexos que estes sejam.
Essa matéria é para aguçar a curiosidade de vocês a respeito de um mundo que muitos ignoram, alguns se interessam e quem se dá bem é quem se aprofunda nele. Que mundo é esse? O da saúde emocional. Se você estiver preparado para se conhecer, venham conosco.
Olhe para você!
Para iniciarmos nossa partilha, te desafio a mudar alguns hábitos, caso precise: olhar mais para si e para vida de forma positiva, aceitar que as pessoas tem limitações, porém, também tem qualidades.
Tente diminuir as expectativas em relação aos atos de terceiros, fazer atividade física regularmente, evitar aumento do consumo de álcool (principalmente se tiver enfrentando algum problema).
Além disso, reserve um tempo para fazer o que gosta, se alimentar de modo saudável e quando conseguir se desconectar dos aparelhos e se conectar à pessoas.
Siga os passos que forem possíveis – dentro das suas limitações, e avalie como suas relações interpessoais e seu cotidiano vão e transformando.
Espero vocês nas próximas publicações, se quiserem conhecer um pouco mais sobre vocês mesmos te convido a seguir minha página no Instagram: dra.daniellearaujo.
Grande abraço a todos. Até a próxima publicação.
Drª Danielle Araujo – Médica
Atendimento em Psiquiatria.
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